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CBC Nitro Force: carabina de pressão com estabilidade e conforto

10 NOV 2025

A CBC Nitro Force representa uma evolução significativa no segmento de carabinas de pressão no Brasil. Sua proposta é unir desempenho consistente, conforto no manuseio e durabilidade, atendendo desde quem está iniciando no tiro esportivo até praticantes que buscam maior refinamento técnico.  Pensada para treinos regulares, ela prioriza uma experiência estável e confiável, sem abrir mão da ergonomia. Sistema Nitro: suavidade e precisão O diferencial central da Nitro Force é o sistema que utiliza gás nitrogênio no lugar da tradicional mola metálica. Isso altera de forma direta o comportamento da carabina no disparo, reduzindo o recuo sentido pelo atirador e diminuindo a vibração transmitida à coronha. Com menos vibração, o disparo se torna mais previsível, ajudando na manutenção do ponto de mira e favorecendo a precisão.  Além disso, o sistema nitro proporciona um funcionamento mais silencioso, o que torna as sessões de treino mais confortáveis e consistentes ao longo do tempo. Essa suavidade reduz a fadiga e permite que o atirador sustente a qualidade técnica mesmo em séries prolongadas. Conforto, empunhadura e ajustes A Nitro Force também recebe atenção especial na interface física entre atirador e equipamento. A coronha com desenho anatômico proporciona empunhadura natural e estável, favorecendo a postura de disparo e reduzindo tensões musculares. O gatilho com regulagem permite ao usuário ajustar o momento exato do acionamento, elevando o controle sobre o disparo e contribuindo para maior repetibilidade. Esse conjunto de ergonomia e possibilidade de ajuste reforça o desempenho técnico e auxilia na evolução prática do atirador. Operação segura e manutenção simples A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), acrescenta que o engatilhamento com basculamento do cano segue padrão intuitivo, sem complicações no uso diário. A carabina conta com mecanismos de segurança que impedem o disparo quando o cano está aberto, prevenindo acidentes e garantindo maior tranquilidade na manutenção e no manuseio. Esse cuidado com a segurança reforça o caráter acessível e confiável da Nitro Force para diferentes perfis de praticantes. Legislação e acesso ao tiro esportivo Por ser uma carabina de pressão, sua aquisição é permitida a maiores de 18 anos sem necessidade de registro especial, conforme a legislação brasileira vigente. Essa característica amplia o acesso ao tiro esportivo, criando portas de entrada para novos atiradores de maneira responsável e acompanhada de boas práticas. Durabilidade e versatilidade na prática Produzida pela CBC, marca consolidada no setor, a Nitro Force incorpora materiais e acabamentos pensados para longa vida útil. Seu uso é adequado tanto para lazer quanto para treinos de precisão e iniciação técnica estruturada. A combinação entre robustez, tecnologia e conforto coloca a Nitro Force como uma opção versátil no mercado nacional, capaz de acompanhar o praticante na evolução de suas habilidades. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/

Bronze marca retorno de Alexandre Galgani ao cenário internacional

06 NOV 2025

A cidade de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, recebeu mais uma etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, reunindo atletas paralímpicos de elite de diversas nações.  O brasileiro Alexandre Galgani conquistou a medalha de bronze na prova R5 – Carabina de Ar 10 m, posição deitado, categoria SH2, destinada a competidores que utilizam suporte para a arma.  Essa é a mesma categoria em que o paulista entrou para a história ao conquistar a primeira medalha paralímpica do Brasil no tiro esportivo, durante os Jogos de Paris 2024. Desempenho firme desde o início A participação de Galgani foi marcada por segurança técnica e constância desde a fase classificatória. Entre 44 adversários, ele liderou a rodada inicial com 639,6 pontos, garantindo a melhor colocação para a final. Na disputa decisiva, onde o formato eliminatório intensifica a pressão a cada disparo, Galgani totalizou 234,0 pontos e garantiu o bronze. O britânico Ryan Cockbill ficou com o ouro ao marcar 255,3 pontos, enquanto o tailandês Anuson Chaichamnan levou a prata com 255,2. O resultado tem significado especial porque simboliza o retorno de Galgani ao circuito internacional após uma fratura na tíbia esquerda, ocorrida durante a etapa de Changwon, na Coreia do Sul. Superar uma lesão desse porte e voltar ao pódio em competição de alto nível demonstra disciplina, resiliência e foco competitivo. Outras participações do Brasil na etapa A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), acrescenta que a campanha brasileira também contou com outros resultados de destaque. Marcelo Marton chegou à final da R3 – Carabina de Ar 10 m – Posição Deitado (classe SH1) e terminou em quinto lugar, conquistando sua melhor marca internacional até então. Bruno Kiefer competiu na prova R5 e encerrou a classificatória na 20ª posição, além de alcançar a final da R4 – Carabina de Ar 10 m – Posição em Pé (SH2), onde ficou em oitavo. No paratrap, Alexandro Basso bateu na trave do pódio, terminando em quarto após liderar a fase de classificação. Fortalecimento contínuo da modalidade no Brasil A medalha de Alexandre Galgani reafirma o processo de consolidação do tiro esportivo paralímpico brasileiro no cenário mundial. Atletas experientes permanecem competitivos e novos nomes avançam às finais, o que indica evolução técnica e amadurecimento do planejamento esportivo. Os resultados de Al Ain refletem continuidade no trabalho, estrutura qualificada e foco no desenvolvimento de longo prazo. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://cpb.org.br/noticias/alexandre-galgani-e-bronze-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-nos-emirados-arabes/ https://www.olimpiadatododia.com.br/tiro-esportivo/713142-alexandre-galgani-copa-mundo-tiro-esportivo-paralimpico/ https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2025-10/tiro-esportivo-alexandre-galgani-e-bronze-em-etapa-da-copa-do-mundo Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://pampaarmas.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_ningbo_china

9mm e Taurus G2C: um casamento prático entre calibre e plataforma

03 NOV 2025

Nos últimos anos houve mudanças relevantes na disponibilidade do calibre 9mm no Brasil: o Decreto nº 11.615/2023 restringiu novamente o uso desse calibre a forças de segurança, militares e a categorias específicas do universo CAC, exigindo autorizações e enquadramentos previstos em normas.  Em resumo, o 9mm não é de livre acesso para todo cidadão — seu uso depende de enquadramento legal e liberação competente. O que faz do 9mm uma referência global O 9mm consolidou-se como padrão por equilibrar três atributos essenciais: Energia e velocidade: oferece potência suficiente para penetração e eficácia em curtas e médias distâncias; Recuo administrável: o retorno ao alvo é mais simples que em calibres maiores, favorecendo séries rápidas; Boa capacidade de carregador: o formato do cartucho possibilita maiores cargas em pistolas compactas. Esses pontos explicam por que governos, forças policiais e muitos atiradores escolhem o 9mm. Breve perfil da Taurus G2C A Taurus G2C foi concebida como pistola semiautomática compacta para porte velado e uso diário. Dados técnicos relevantes: comprimento 158,7 mm, altura 129,1 mm, peso ≈ 600 g e carregador 12+1 em 9mm.  O modelo prioriza ergonomia, leveza e um preço acessível, além de contar com dispositivos de segurança que a tornam confiável para usuários autorizados. Por que a combinação funciona na prática A associação entre o 9mm e a G2C gera benefícios concretos: Precisão com potência: o recuo moderado do 9mm facilita controle em sequências de tiro na G2C; Capacidade e perfil compacto: a G2C maximiza a vantagem do cartucho, oferecendo boa capacidade sem aumentar demais o volume da arma; Treino eficiente: munição de 9mm tem disponibilidade e custo que estimulam a prática contínua, fator-chave para proficiência. A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), destaca que a combinação entrega um equilíbrio raro entre desempenho, controle e economia de uso. Comparativos rápidos (prós e contras) 9mm vs .380 ACP: .380 tem recuo ainda mais leve e favorece armas ultra-compactas, mas perde em potência e versatilidade; 9mm vs .40 S&W: .40 traz maior energia por disparo, mas paga com recuo mais intenso e menos munição no carregador; 9mm vs .45 ACP: .45 oferece impacto superior, porém reduz a capacidade de câmaras e torna o controle mais exigente. Conclusão e recomendações Para quem possui enquadramento legal que autorize o 9mm, a Taurus G2C é uma opção de excelente custo-benefício: compacta, previsível no manuseio e adequada tanto para treino quanto para porte velado autorizado.  Para quem não tem autorização, existem alternativas em calibres permitidos que mantêm segurança e utilidade. Em qualquer cenário, a escolha responsável requer treinamento regular, cumprimento estrito da legislação e adoção de todas as práticas de segurança. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://pampaarmas.com.br/publicacao/armas_de_uso_restrito https://pampaarmas.com.br/publicacao/calibre_38_tpc

Controle e precisão: armas de uso restrito na legislação brasileira

20 OCT 2025

O Brasil possui uma das legislações mais detalhadas do mundo em relação às armas de fogo, especialmente quando se trata das armas de uso restrito. Essas armas, caracterizadas por seu alto poder de fogo e eficiência técnica, são destinadas a contextos específicos e controlados. A ideia central da regulamentação é simples: permitir o uso apenas a quem realmente necessita e possui capacitação comprovada. Definição legal de uso restrito De acordo com o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C Ex/DG-PF nº 2/2023, as armas de uso restrito são aquelas cujo acesso é reservado às Forças Armadas, polícias e, em condições específicas, a atiradores esportivos e caçadores com registro ativo. Três fatores principais determinam essa classificação: Energia cinética da munição, que define o poder de penetração e impacto; Calibre do armamento, que influencia alcance e precisão; Características técnicas, como disparo automático ou de rajada. Esses parâmetros garantem que apenas profissionais ou desportistas qualificados possam operar equipamentos de alto desempenho, preservando a segurança coletiva. Exemplos de armamentos classificados como restritos Entre as armas que se enquadram nessa categoria estão: Armas automáticas, que disparam múltiplos projéteis com um único acionamento do gatilho, exclusivas das forças de segurança; Armas semiautomáticas, quando ultrapassam os limites de energia definidos para o uso civil; Pistolas e revólveres de calibres como 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum, caso superem 407 joules de energia; Rifles com energia acima de 1.620 joules, usados por atiradores esportivos em provas de precisão; Espingardas semiautomáticas e de calibre maior que 12 GA, que entram na categoria por seu alto poder de fogo; Armas de pressão com calibre superior a 6,35 mm, exceto quando destinadas ao lazer, como no paintball. A classificação visa impedir a circulação indiscriminada de armas de grande impacto, reduzindo riscos e fortalecendo o controle estatal. Quem pode adquirir armas restritas A autorização é limitada e rigorosamente fiscalizada. Têm direito: Forças Armadas e policiais, para uso em missões operacionais e de segurança pública; Atiradores esportivos dos níveis 3 e 4, que comprovem desempenho em competições e evolução técnica; Caçadores devidamente registrados, em casos específicos, como o manejo de espécies invasoras. O processo envolve registro no sistema Sinarm-CAC, testes psicológicos e de capacidade técnica, além de justificativa formal do pedido. Cada etapa é pensada para assegurar que o manuseio dessas armas seja seguro e rastreável. Finalidades legítimas Essas armas cumprem funções claras dentro de contextos legítimos: Tiro esportivo: calibres como .223 Remington e .308 Winchester são utilizados em competições de alto nível; Segurança pública: fuzis automáticos e espingardas de grande calibre são essenciais em operações de risco. O uso responsável garante que essas ferramentas sirvam a fins técnicos e institucionais, e não à violência ou ao uso indevido. Conclusão A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), reitera que a regulamentação das armas de uso restrito é uma medida de equilíbrio entre liberdade e segurança. Mais do que restringir, a lei busca organizar e proteger, permitindo que apenas pessoas capacitadas e com finalidade legítima tenham acesso a equipamentos de alta energia. Trata-se de uma política que reforça a responsabilidade no uso da força e a confiança nas instituições que a controlam. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://pampaarmas.com.br/publicacao/posse_De_arma https://pampaarmas.com.br/publicacao/porte_de_arma https://pampaarmas.com.br/publicacao/certificado_de_registro_atirador_esportivo_policia_federal

PF confirma: Certificado de Registro (CR) continuará válido por 10 anos

13 OCT 2025

A Polícia Federal confirmou que os Certificados de Registro (CR) de Caçadores, Atiradores desportivos e Colecionadores (CACs) continuarão com validade de 10 anos, conforme o prazo previsto originalmente em lei.  O anúncio foi feito em 7 de outubro de 2025, durante audiência pública em Brasília, e trouxe uma resposta definitiva a meses de debates e apreensão entre os praticantes e entidades do segmento. Durante o evento, o Coordenador-Geral de Controle de Armas de Fogo da PF, Wellington Clay Porcino Silva, afirmou que “os CRs não vencerão no próximo ano”, colocando fim às especulações sobre uma possível renovação em massa em 2026.  A declaração foi recebida com aplausos e marcou um momento de estabilidade no processo de transição do controle de armas do Exército Brasileiro para a Polícia Federal. Análise e decisão da PF A definição ocorreu após longos debates técnicos sobre o Decreto nº 11.615/2023, que reformulou a política de controle de armas no país. Setores do segmento temiam que o novo texto pudesse levar à redução do prazo de validade dos CRs, o que resultaria no vencimento simultâneo de mais de 1 milhão de registros. A PF optou por manter o prazo integral de 10 anos, com base no princípio da legalidade e na ausência de previsão normativa que justificasse alterações. Segundo Porcino, a corporação também revisará trechos da Instrução Normativa nº 311/2025, responsável por regulamentar o sistema Sinarm-CAC, para adequar o texto à nova orientação. “Não há respaldo legal para diminuir a validade. A Polícia Federal é legalista e seguirá exatamente o que a lei determina”, explicou o coordenador, reafirmando que o órgão não criará exigências que extrapolem os limites do decreto. Essa decisão consolidou a confiança do setor e demonstrou que a PF pretende conduzir a transição com prudência, previsibilidade e respeito aos direitos já adquiridos pelos CACs. Repercussão e impacto para o setor A confirmação da validade original trouxe alívio e segurança jurídica a um público que aguardava definições para organizar suas rotinas. Clubes de tiro, federações e lojistas comemoraram a decisão, destacando que ela impede o colapso do sistema Sinarm-CAC, que teria de processar milhões de pedidos de renovação simultaneamente. Com o prazo mantido, o sistema digital da PF continua funcionando dentro de sua capacidade prevista, permitindo que os CACs mantenham suas atividades de forma regular. A centralização eletrônica também garante mais transparência e controle, sem prejudicar o andamento de processos já em curso. A manutenção da validade de 10 anos reforça o equilíbrio entre fiscalização e funcionalidade, além de assegurar estabilidade administrativa e previsibilidade para todo o setor. CRAF: validade de 3 anos segue inalterada A PF também esclareceu que o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) mantém o prazo reduzido de 3 anos de validade, conforme o Decreto nº 11.615/2023.  Todos os certificados emitidos antes de 21 de julho de 2026 vencerão nesta data, enquanto os emitidos após esse marco terão validade de três anos a partir da emissão. Tanto o CR quanto o CRAF devem ser renovados pelo sistema Sinarm-CAC, com envio digital dos documentos exigidos, como comprovante de residência, certidões negativas, laudos psicológico e técnico, além da comprovação de ocupação lícita. O procedimento digital foi mantido, sem alteração nas exigências ou prazos. O formato eletrônico garante agilidade, segurança e rastreabilidade, tornando o processo de renovação mais eficiente para os CACs e para a administração pública. Estabilidade institucional e segurança jurídica A decisão da Polícia Federal marca um ponto de estabilidade em meio às mudanças na estrutura de controle de armas. Ao manter o prazo de 10 anos para o CR, a instituição reafirma seu compromisso com o cumprimento estrito da lei e com a continuidade das atividades esportivas, colecionistas e de caça dentro da legalidade. A medida evita insegurança jurídica e fortalece a credibilidade do Sinarm-CAC, consolidando o modelo digital como a principal ferramenta de gestão de registros e renovação. O equilíbrio entre fiscalização e eficiência administrativa reforça a confiança das entidades e dos cidadãos no novo sistema, contribuindo para uma transição segura e transparente. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/noticias/pf-mantem-validade-original-de-crs-nao-vencerao-ano-que-vem/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/renovacao-de-cr-em-2026-e-imenso-desafio-e-tera-nova-norma-diz-pf/

Simples e eficaz: atirador turco mostra que é possível vencer sem acessório

08 OCT 2025

O turco Yusuf Dikeç, de 52 anos, voltou a surpreender o mundo do tiro esportivo ao conquistar o ouro na Liga dos Campeões da Europa, realizada em Istambul. Ídolo no seu país e figura admirada internacionalmente, Dikeç reforçou sua filosofia de que a precisão vem da mente e da prática, não dos equipamentos.  Competindo com uma simples camiseta branca, óculos comuns e o gesto marcante da mão no bolso, ele provou que a elegância e a eficiência no tiro podem caminhar lado a lado com a simplicidade. Da medalha olímpica à consagração em casa O mundo conheceu Yusuf Dikeç durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, quando ele conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 metros por equipes mistas, junto da compatriota Sevval Ilayda Tarhan. Essa conquista foi a primeira medalha olímpica da Turquia no tiro esportivo, além de torná-lo o atleta olímpico mais velho do país a subir ao pódio. Agora, diante de uma torcida emocionada em Istambul, Dikeç voltou a fazer história. Em dupla com Mustafa Inan, derrotou os alemães Christian Reitz e Paul Froehlich na final da Liga dos Campeões da Europa, coroando um desempenho impecável. O estilo que virou marca registrada Yusuf Dikeç chamou atenção em Paris por dispensar o uso de viseiras, coletes e acessórios técnicos. Com uma aparência descontraída e uma calma impressionante, ele se destacou pelo equilíbrio e pela naturalidade. “Minha postura reflete o espírito olímpico: simplicidade, clareza e naturalidade. Nunca precisei de equipamentos sofisticados. Sou um atirador nato”, disse o ex-militar, que transformou seu estilo em marca pessoal. Em Istambul, manteve essa filosofia e mostrou que a confiança e a serenidade são suas principais armas. Mais do que um título, Dikeç reafirmou que a essência do tiro esportivo está no controle e na concentração. Um exemplo de autenticidade no esporte Com essa vitória, Yusuf Dikeç consolidou-se como um dos maiores nomes do tiro esportivo europeu e mundial. Sua trajetória inspira atletas de todas as idades e estilos, especialmente por demonstrar que o verdadeiro campeão é aquele que compete com leveza e paixão. “Representar meu país em Istambul e vencer diante do meu povo foi um momento indescritível”, declarou o atleta. Dikeç agora se prepara para o Campeonato Mundial da ISSF, em Cairo, no Egito, onde buscará mais um capítulo de sua notável carreira. Com humildade, precisão e autoconfiança, ele mostrou que o essencial não está no equipamento, mas na mente e no espírito do atirador. No entanto, a loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), ressalta a importância do uso de equipamentos e acessórios para aprimorar o desempenho no tiro esportivo.  Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2025/10/06/lembra-dele-turco-que-viralizou-nas-olimpiadas-ganha-titulo-europeu-de-tiro.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/yusuf-dikec-atirador-turco-viraliza-novamente Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://pampaarmas.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_ningbo_china

PF flexibiliza habitualidade e revoga norma anterior do Exército

03 OCT 2025

A habitualidade, condição indispensável para que o Certificado de Registro (CR) de atiradores esportivos permaneça válido, recebeu nova regulamentação em agosto de 2025. O Ofício Circular nº 8/2025, emitido pela Delegacia de Controle de Armas de Fogo da Polícia Federal (DELEARM/DREX/SR/PF/RJ), trouxe mudanças relevantes e padronizou procedimentos que antes geravam dúvidas entre os atiradores esportivos. Fim da obrigatoriedade de arma própria Durante o período de fiscalização pelo Exército Brasileiro, entendia-se que o atirador esportivo só poderia comprovar habitualidade com arma registrada em seu nome. A Polícia Federal esclareceu que essa exigência não encontra respaldo legal. A partir da nova norma, a comprovação da prática pode ser feita com arma própria, do clube de tiro ou de terceiro presente, desde que vinculada ao grupo apostilado no CR do atirador. A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), aponta que essa alteração traz mais liberdade ao atirador e garante o cumprimento da regra dentro dos limites da lei. Procedimentos para diferentes situações O documento traz instruções específicas conforme o perfil do atirador: Atirador nível 1 sem arma registrada: poderá cumprir a habitualidade com arma de terceiro ou do clube, desde que compatível com o nível. A cessão deve ser registrada pela entidade de tiro, e o dono da arma precisa estar presente. Atirador com arma registrada: poderá usar armamento próprio, do clube ou de outro atirador. A exigência é apenas o uso de uma arma representativa de cada grupo apostilado, sem necessidade de utilizar todo o acervo. Atirador com arma de uso restrito: também poderá utilizar arma cedida, desde que seja do mesmo grupo restrito apostilado em seu CR. Nesse caso, a cessão deve ser formalizada com identificação completa de cedente, cessionário e arma. Em todas as situações, a entidade de tiro deve formalizar a cessão e garantir o registro adequado da atividade. Consolidação da norma O Ofício nº 8/2025 revogou o Ofício Circular nº 3/2025, consolidando um novo marco legal para a habitualidade dos atiradores esportivos. O texto foi elaborado após solicitações de entidades representativas, como o Pró-Armas RJ, e assinado pelo delegado Marcelo Daemon, da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos. A medida representa um avanço técnico e jurídico, trazendo previsibilidade e eliminando interpretações divergentes que geravam insegurança. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-nao-precisa-usar-arma-propria-na-habitualidade-diz-pf/ https://linade.com.br/policia-federal-esclarece-habitualidades-de-cacs-maiores-de-25-anos-em-novo-oficio-oficial/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://pampaarmas.com.br/publicacao/certificado_de_registro_atirador_esportivo_policia_federal

.38 TPC traz inovação e eficiência para defesa, esporte e segurança

29 SEP 2025

O calibre .38 TPC foi desenvolvido pela Taurus em parceria com a CBC para atender às exigências do Decreto 11.615/2023, que regulamenta armas de uso permitido no Brasil. O objetivo foi criar uma munição moderna, segura e adaptada à legislação, sem abrir mão de desempenho e confiabilidade. Com potência média de 400 joules, o .38 TPC atinge 40% mais energia que o .380 ACP e ainda se mantém dentro do limite legal de 407 joules. Esse equilíbrio garante alto poder de impacto com total conformidade às normas, algo essencial para quem busca segurança e eficiência. Outro destaque está no recuo, 28% menor em comparação ao calibre 9mm. Essa característica proporciona disparos mais precisos, controle superior e recuperação rápida da mira, permitindo que profissionais e esportistas mantenham o foco mesmo em situações de alta exigência. No uso policial, o calibre demonstra resultados consistentes. A munição Gold Hex foi submetida ao Protocolo do FBI, padrão internacional de avaliação, e apresentou penetração de 14,5 polegadas em gel balístico. Isso garante eficiência para neutralizar ameaças sem risco elevado de transfixação, aspecto fundamental em operações de segurança pública. Para a defesa pessoal, o recuo reduzido é um aliado importante. Em momentos de estresse, ter uma arma com controle superior pode fazer toda a diferença, permitindo disparos rápidos e precisos quando a agilidade é indispensável. No campo esportivo, especialmente no IPSC, a estabilidade do calibre proporciona vantagens para competidores que precisam de rapidez e precisão em cada disparo. Menos recuo significa mais confiança para o atleta manter a técnica sob pressão. A Taurus já disponibilizou modelos de pistolas compatíveis com o calibre. A G2C T.O.R.O. traz design leve e ergonômico, com ferrolho de ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração e o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), que facilita a instalação de miras ópticas sem adaptações adicionais. Já a GX4 Carry Graphene T.O.R.O. se destaca pelo acabamento em Cerakote Graphene, material de alta resistência, e pela capacidade para 15 disparos. O modelo ainda oferece trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis, garantindo personalização e conforto para diferentes estilos de empunhadura. A loja Pampa Armas, de Uruguiana (RS), acrescenta que ambas as pistolas contam com os mesmos recursos de segurança das versões em 9mm, incluindo travas no gatilho e indicador de munição na câmara, reforçando o compromisso com a proteção do usuário. Combinando inovação, desempenho e conformidade legal, o calibre .38 TPC surge como uma solução completa para defesa, uso profissional e esporte de tiro. A parceria entre Taurus e CBC mostra como tecnologia e segurança podem caminhar juntas, oferecendo aos atiradores brasileiros um produto moderno, confiável e eficiente. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Entenda como solicitar porte de arma e quais responsabilidades envolve

24 SEP 2025

O porte de arma é a autorização que possibilita ao cidadão carregar uma arma de fogo fora de casa ou do local de trabalho, sempre de maneira discreta. Diferentemente da posse, que apenas permite manter a arma em um espaço privado, o porte amplia o direito ao uso em ambientes externos. Essa distinção entre posse e porte é central para compreender a legislação brasileira. Quem pode ter acesso ao porte Por envolver diretamente a segurança pública, a concessão do porte é bastante restrita. Enquanto agentes de segurança possuem acesso garantido, outros profissionais e cidadãos precisam demonstrar necessidade concreta. Entre os casos mais comuns estão: Juízes, promotores e parlamentares, em razão das funções sensíveis que exercem. Jornalistas investigativos e empresários que sofrem ameaças ligadas à sua atividade. Caçadores de subsistência que dependem do armamento em áreas rurais. O solicitante deve comprovar risco real ou exercer atividade que justifique a autorização. Como funciona o processo de solicitação A Polícia Federal é o órgão responsável pela emissão do porte, exigindo uma série de etapas: Apresentar registro atualizado da arma no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Passar por avaliações psicológicas e testes de tiro que comprovem aptidão. Pagar as taxas previstas, sendo a principal de R$ 1.466,68, conforme a Lei nº 10.826/2003. A autorização tem validade de cinco anos, mas não é renovada automaticamente. Ao final desse período, o cidadão deve protocolar novo pedido e repetir os requisitos exigidos. Além disso, o porte pode ser limitado territorialmente, valendo apenas em âmbito municipal, estadual ou nacional, conforme decisão da Polícia Federal. Base legal e penalidades Segundo o Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, o porte de arma: É pessoal e intransferível. Só vale para a arma descrita na autorização. Pode ser revogado a qualquer momento. Já o porte ilegal é crime previsto no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, sujeito a pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa. Portar arma sem a devida autorização é uma infração grave e pode gerar sérias consequências. Conclusão A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), reforça que o porte de arma é uma concessão do Estado, destinada a situações em que há justificativa plausível e risco comprovado. A legislação busca garantir que apenas pessoas capacitadas e aptas tenham esse direito, preservando o equilíbrio entre a defesa individual e a segurança coletiva. Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://pampaarmas.com.br/publicacao/posse_De_arma

Copa do Mundo de Tiro Esportivo: veja performance dos brasileiros em Ningbo

19 SEP 2025

De 7 a 15 de setembro de 2025, a cidade chinesa de Ningbo sediou uma das etapas mais relevantes da Copa do Mundo de Carabina e Pistola, reunindo 320 atletas de 42 países. O Brasil foi o único representante da América Latina no evento, com a participação dos atletas Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio, tendo como chefe de delegação André Carvalho. A competição é organizada pela Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) e serve como preparação para grandes compromissos esportivos, incluindo os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Para a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), estar presente nesse tipo de evento é essencial para manter os atletas competitivos em nível mundial. Provas e resultados dos brasileiros A cerimônia de abertura ocorreu no dia 8 e contou com a presença do presidente da ISSF, Luciano Rossi. As disputas começaram logo em seguida, envolvendo diferentes modalidades. No dia 10, Felipe Wu, medalhista olímpico e oitavo colocado no ranking mundial, competiu na prova de pistola de ar 10 m masculina. Ele marcou 577-18x, terminando em 27º lugar entre 50 competidores. Apenas os oito melhores avançaram para a final, vencida pelos chineses Hu Kai (ouro, 242.3 pontos) e You Changjie (prata, 241.5 pontos). O suíço Jason Solari ficou com o bronze ao somar 220.4 pontos. Quatro dias depois, foi a vez de Cassio Rippel e Eduardo Sampaio entrarem em ação na carabina em três posições 50 m masculina. Rippel marcou 576-20x, ficando em 66º lugar, enquanto Sampaio alcançou 575-24x, terminando uma posição atrás do compatriota, em 67º. A prova foi vencida pelo tcheco Jiri Privratsky, que somou 465.3 pontos e conquistou o ouro após uma atuação decisiva nos tiros em pé. Dmitrii Pimenov ficou com a prata ao marcar 464.3 pontos, e Jon-Hermann Hegg, da Noruega, levou o bronze com 450.6 pontos. Balanço geral da etapa Ao final da competição, a China dominou o quadro de medalhas com 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze. A Noruega terminou em segundo lugar, com 2 ouros, 1 prata e 1 bronze, seguida pela Coreia do Sul, que conquistou 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes. No total, 11 países diferentes subiram ao pódio, reforçando o alto nível da competição. A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), destaca que a experiência adquirida em torneios internacionais é fundamental para o crescimento técnico e emocional dos atletas brasileiros, preparando-os para desafios cada vez mais exigentes no cenário esportivo mundial. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://surtoolimpico.com.br/felipe-wu-foi-o-melhor-brasileiro-na-copa-do-mundo-de-carabina-e-pistola-na-china https://www.cbte.org.br/equipe-brasileira-cbte-tera-tres-atletas-na-copa-do-mundo-de-ningbo-na-china/ https://www.olympics.com/pt/eventos-esportivos/2025-issf-shooting-world-cup-rifle-pistol-ningbo?slug=tiro-esportivo-final-da-pistola-de-tiro-rapido-25m-masculina-copa-do-mundo-de-carabina-pistola-ningbo

Atirador esportivo: como é o processo digital para solicitar o CR pela PF

15 SEP 2025

O Certificado de Registro (CR) é o documento que habilita oficialmente o cidadão como atirador esportivo, ou caçador e colecionador — os chamados CACs. Desde julho de 2025, a gestão desse processo passou a ser de responsabilidade da Polícia Federal, por meio do sistema eletrônico Sinarm-CAC, que substituiu o modelo anteriormente administrado pelo Exército Brasileiro. Finalidade do CR Ao contrário do que muitos pensam, o CR não concede porte de arma para defesa pessoal. Ele serve para autorizar atividades específicas, como o tiro esportivo, o colecionismo e, em situações previstas, a caça controlada. Entre os benefícios garantidos pelo documento estão: Aquisição de armas e munições em quantidade ampliada; Autorização para importação de equipamentos especializados; Registro e manutenção de acervos particulares; Transporte de armas desmuniciadas com Guia de Tráfego emitida pela PF. O documento possui validade de três anos, devendo ser renovado com pelo menos 30 dias de antecedência. Primeira solicitação O pedido inicial deve ser feito no portal gov.br, dentro do Sinarm-CAC. O interessado precisa preencher o requerimento digital e apresentar a documentação obrigatória, que inclui: Certidões negativas das Justiças Federal, Estadual, Eleitoral e Militar; Declaração de não responder a inquérito ou processo criminal; Documento de identidade, CPF e comprovante de residência; Declaração de segurança do acervo (cofre ou armário apropriado); Comprovante de ocupação lícita; Laudo psicológico emitido por profissional credenciado; Teste de capacidade técnica aplicado por instrutor registrado; Filiação a clube de tiro (no caso de atiradores esportivos); Pagamento da taxa de concessão. Para cidadãos entre 18 e 25 anos, o CR só pode ser emitido na categoria de atirador, e as armas utilizadas devem ser exclusivamente as do clube, sob supervisão. Renovação do documento Na revalidação, é preciso apresentar novamente as certidões, laudos e declarações. Além disso, exige-se a comprovação de habitualidade no tiro esportivo, conforme definido pelo Decreto nº 11.615/2023. Essa comprovação é feita mediante declaração do clube de tiro, que informa os treinos e competições realizados pelo atirador, de acordo com seu nível de prática. Outro ponto fundamental é a regularidade dos CRAFs (Certificados de Registro de Arma de Fogo) vinculados ao acervo.  Procedimento digital Todo o processo é conduzido de forma online. O requerimento é preenchido no Sinarm-CAC, os documentos são anexados eletronicamente e a GRU é paga pelo sistema. A Polícia Federal pode solicitar complementações, pedir ajustes ou até realizar vistoria no local de guarda antes de conceder o CR. Uma vez deferido, o documento fica disponível em formato digital. Conclusão A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), reafirma que organização e respeito aos prazos são indispensáveis para obter ou renovar o CR sem contratempos. Esse certificado é essencial para atiradores esportivos, colecionadores e caçadores, pois assegura que a prática dessas atividades seja feita com respaldo jurídico e em conformidade com a legislação. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://legalmentearmado.com.br/blog/in-dg-pf-311-2025

Entenda como funciona a posse de arma para cidadãos civis no Brasil

10 SEP 2025

Ter uma arma de fogo em casa ou no ambiente de trabalho é um direito previsto pela legislação brasileira, mas sujeito a regras rígidas. Esse direito recebe o nome de posse de arma e não deve ser confundido com o porte.  Na prática, a posse garante apenas que a arma permaneça em um endereço autorizado, sem permissão para ser levada a espaços públicos. Base legal e necessidade de justificativa A posse é regulada principalmente pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e por decretos posteriores, como o nº 11.615/2023. Para obter a autorização, o interessado deve apresentar uma justificativa concreta, que será avaliada pela Polícia Federal.  Razões aceitas incluem residir em áreas violentas, exercer profissão de risco ou proteger propriedade rural. Se não houver documentos que sustentem a justificativa, o pedido é automaticamente recusado. Documentos e exigências O processo envolve critérios obrigatórios: ter idade mínima de 25 anos, apresentar certidões negativas (criminal, eleitoral e militar), além de comprovar endereço e ocupação lícita.  Também é necessário ser aprovado em teste psicológico e em exame de capacidade técnica para manusear a arma, ambos realizados por profissionais credenciados.  Somente após o cumprimento de todas essas etapas é emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), válido por cinco anos. Atualmente, o valor da taxa é de R$ 88,00 para civis. Limites impostos pela legislação A autorização para a posse não significa liberdade total sobre quantidade de armas ou munições. A lei estabelece que cada cidadão pode registrar até duas armas de uso permitido e adquirir até 50 munições por arma a cada ano.  O objetivo é permitir o acesso controlado, evitando excessos e garantindo maior fiscalização estatal. Consequências do descumprimento Manter uma arma sem registro válido, mesmo dentro de casa, é considerado crime. O artigo 12 do Estatuto do Desarmamento prevê pena de detenção de um a três anos, além de multa.  Esse risco também existe quando o registro vence e não é renovado em tempo hábil, tornando fundamental que o proprietário acompanhe prazos e regularizações. Diferença entre posse e porte É comum confundir posse e porte, mas são conceitos distintos. A posse limita o uso ao espaço previamente autorizado, enquanto o porte dá o direito de circular armado em locais públicos.  O porte, no entanto, é uma concessão muito restrita, reservada a profissionais de segurança ou casos específicos em que haja risco comprovado. Considerações finais A loja Pampa Armas, de Uruguaiana (RS), conclui que a posse de arma no Brasil não é apenas um direito, mas também uma responsabilidade. Respeitar os limites legais e manter a documentação em dia são condições indispensáveis para garantir a legalidade e a segurança.  Mais do que um processo administrativo, a posse exige consciência do papel que cada cidadão desempenha na preservação da ordem e da própria segurança. Para saber mais sobre posse de armas, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai